segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

histórinha da prova de português.

Bom, hoje aprova de português era fazer um texto baseado numa daquelas cartas de sequestro em que usam corte e colagem, tinha as personagens e talz. Como eu gostei da minha histórinha (deu 86 linhas o.o) eu decidi escrevê-la aqui, boa leitura. (:

Será que é loucura?!

"Um menino chamado Pedro Colto estava na frente ao prédio de seu curso de inglês em Porto Alegre esperando seu pai, como de costume. Sempre buscam o garoto em um Volvo c30 prata, mas o problema é que desta vez não foi o pai que buscou seu filho, na verdade, foi uma quadrilha que raptou a criança de 12 anos de idade. A situação aqui no prédio está muito complicada, o clima está triste demais, não sabemos o que fazer no momento." Esse foi o relato que uma professora deu para mim. Sou o ex-investigador Dorisgleison, e mesmo fora do cargo estou tentando votar ao agrado do chefe de polícia, por isso, mesmo sem ele saber, estou neste caso do menino.
Há dois dias, por ser conhecido da família Colto, fui chamado pelos pais o menino, mais ou menos três ou quatro horas depois do incidente. Na casa deles ouvi o relato dos pais que pediram minha ajuda desesperadamente, mesmo sabendo de minha situação, o que me alegra um pouco. Depois saí de sua casa e voltei ao local do crime e peguei novos relatos, mas nada diferente apareceu nos depoimentos. Após isso reli a carta do sequestro que os pais de Pedro me deixaram, que dizia assim: Seu filho está em nosso poder. Se quiser o menino de volta, devem nos pagar 500 mil dólares em troca da criança. Leve o dinheiro e deixa atrás da banca de jornal em frente ao metrô às 10h50. Não leve ninguém, ou o menino morre. Decidi então ir até a banca, chegar uma hora antes do combinado e ver o que ia acontecer.
Chegando na banca, vi sua dona, Fátima, muito alegre, e pelo que as pessoas falavam, em suas horas vagas, ele se virava como vidente, pelo menos era o que me contaram. Entrei na loja e ela puxou assunto:
- O que deseja moço? -perguntou
- Estou apenas dando uma olhada, obrigada. -respondi e ela assentiu. Continuei enrolando para ver se o tempo passava, mas a hora parecia se arrastar, até que a sra. Colto me liga desesperada, dizendo, como de costuma: "Onde você está?", "Alguma notícia do meu bebê?!", "Se tiver alguma notícia você me ligue com urgência!!". Depois disso a hora acelerou, parece, e quando vi, eram 10h50 em ponto. Congelei. Discretamente saí da banca e fiquei observando, tirei do bolso uma foto do menino para não esquecer seu rosto, e guardei novamente. Quando virei meu rosto avistei dois homens e um menino, paralisei, era Pedro! De um ato irracional saí correndo e apanhei minha arma, mirei num dos homens e atirei. Acertei em cheio, nisso Fátima tinha chamado a polícia e eu os pais do menino. Nisso a polícia também se mexe e atira, mas acerta em Pedro, gritei, gritei, e nisso a mãe do garoto desce e saí correndo. O outro bandido consegui alcançar o pai e pegar a maleta com o dinheiro e fugiu. Eu não sabia o que fazer, posso descrever a senha assim: o chefe da polícia desapontado comigo outra vez, um pai em choque, as multidão ao redor do corpo de uma criança com uma mãe desesperada sobre ela, todos me olhando e o Sr. Colto chega e diz:
- O que você estava fazendo que não defendeu o meu filho?!
- O que o senhor queria que eu fizesse, me atirasse na frente do policial?
- MELHOR VOCÊ MORTO DO QUE O MEU FILHO!!!!!!!!- respondeu gritando. Dei um soco na cara dele e após isso, senti uma ardência horrenda no abdômen, não sei o que foi, tudo ficou escuro de repente.
Acordei no meu quarto e não faço idéia como que fui voltar para a casa. Levantei e fui correndo para o departamento de polícia, e falei com o chefe de polícia:
- Senhor onde está a família Colto?! Onde estão o corpo do menino?
- De quem você está falando? Não os conheço Geison. - respondeu sério. Expliquei toda a história e todos apavorados, sem entender nada. A última frase antes de sair de lá foi: "Sinto muito, amigo, mas eles não existem."
Eu não sabia o que fazer, o que aconteceu? Como ninguém os conhecia se eles estavam na cena do crime? Será que foi minha imaginação? Uma premonição? Eu não sei, só pode ser loucura, eu não sei, sinceramente.


Esse é meu texto (:
Beeeeijos ;*

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